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A rotina nova inclui a leitura matinal de todos os blogs que indico aqui do lado, para ver o que saiu de novo, quem escreveu novidades…

Hoje vou “chupinhar” um post do blog da Vivi, que agora conta com uma página de Colaboradores, onde duas terapeutas da ADJ, interessadas no conteúdo, começaram a contribuir com artigos relevantes sobre diabetes. Achei muito legal, e esse primeiro artigo traduz muito esse início que estamos passando:

Diabetes, e agora?

Descobrir que um membro da família tem uma doença que irá exigir controle para o resto da vida, afeta a todos de alguma forma.

A família nas fases de relativo equilíbrio, se organiza do seu jeito, sem ter que pensar muito nele, de repente se depara com muitas mudanças. Pode haver muita dor, revolta, sensação de injustiça, e às vezes tudo o que já funcionava parece não funcionar mais.

A doença, embora crônica, pode se apresentar de forma abrupta exigindo dos portadores e familiares mudanças e adaptações rápidas. Nesse primeiro momento, o esforço é para vencer os desafios que a doença impõe, é um mundo novo de diagnósticos, procedimentos, medicamentos, exames periódicos e nessa fase aguda é necessário dar conta dessas tarefas.

Passado o susto, começa a fase na qual a família irá desenvolver recursos para lidar com o diabetes. No início as pessoas podem ser atormentadas por várias dúvidas do tipo: Será que o diabetes pode ter sido desencadeado por um stress emocional?

Porque isto aconteceu conosco?

Onde foi que eu errei? Será que eu não poderia ter evitado?

E agora? Como cuido de tudo para não correr mais riscos?

Então, além de aprender a lidar com o diabetes a família precisará se deparar com outras questões que poderão facilitar ou dificultar a adaptação à nova situação. Essa adaptação é um processo longo e importante.

É preciso se organizar para cuidar não só do diabetes, mas da vida, ou seja, das relações entre os familiares, do trabalho, da escola, do lazer, dos passeios, das festas e das demandas de todos os membros da família.

Serão necessárias mudanças nos papéis e nas tarefas de cada um, e muitas vezes a família não se dá conta ou sequer imagina como cuidar dos relacionamentos que se transformaram após a descoberta da doença.

As mudanças que se fizeram necessárias não puderam ser questionadas ou pensadas. Abrir espaço para compartilhar os medos, as decepções e trabalhar para que a doença não ocupe um espaço maior do que o necessário no cotidiano é o novo e constante desafio para a família.

Acreditamos que ampliar a rede envolvida e entrar em contato com pessoas que viveram situações semelhantes, pode ajudar a abrir caminhos para situações que até então eram vividas como “becos sem saída.”

Katia Regina Antunes Martins- Psicóloga, Terapeuta individual, de casal e família.

Olga Elena Fenjves Joveleviths- Médica, Terapeuta individual, de casal e família.

Que venham novos textos e novos colaboradores! Quem sabe não procuro alguém interessado em falar sobre alimentação do diabético aqui no blog do Gui e vamos trocando, Ni?!?

Força, beijos.

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