Voltando no mês do Dia Mundial do Diabetes

Sumi! Passei a maior parte do segundo semestre finalizando os detalhes de uma viagem de férias que fizemos… Depois quero parar para escrever algumas coisas sobre o acompanhamento das glicemias em viagens, mas fica para a próxima.

Hoje estávamos vendo no Fantástico, uma reportagem sobre um tratamento inovador e pioneiro, que está recuperando o movimento e sensibilidade de um paraplégico… Incrível, emocionante… E o que isso tem a ver com diabetes? Já explico: como sempre, a Nicole e a Vivi (Minha Filha Diabética) são inspirações constantes na nossa vida, e essa semana elas postaram um vídeo muito legal, de uma conversa das duas sobre a diabetes na vida da Vivi, e as respostas são surpreendentes, principalmente para quem ainda “tem dó” dessa criançada. Bom, e lembrei que há muito tempo que eu não conversava com o Gui sobre o assunto, e hoje, quando acabou a reportagem, puxei ele para o meu lado e refiz duas perguntas da Nicole para a Vivi:

– Gui, se um dia falarem que acharam a cura da diabetes, e que você teria que passar por uma cirurgia, ou ter que injetar alguma coisa para ficar curado, você ia querer fazer?
– Não
– Porque?
– Pra continuar tendo Fastpass na Disney! (hahahaha, é um cartao dos parques que nos fez entrar em fila especial, mais rápida, por ele ser diabético, e usar bomba de insulina, caímos na risada!!).
– Pára Gui, sério, porque não?
– Ah, porque pra mim não faz diferença ter ou não diabetes, eu não ligo…

– Você se lembra de como era sua vida antes da diabetes?
Sim, era igual agora.. eu só não media o dedo.

E lógico que rolou abraço e meus olhos encheram d’água!

Ou seja, as expectativas de cura, de que nossos filhos sofrem horrores, isso tudo está muito mais na nossa cabeça do que na deles… E precisamos ter MUITO cuidado antes de falarmos coisas do lado deles, que possam um dia despertar um sentimento que eles não tem: não são tadinhos, não sofrem todo dia, não passam vontade por não comerem algo.. Se o controle fizer parte do dia a dia, não terão complicações e PONTO.

Conhecer o corpo dele, as reações da glicemia em cada situação, qual alimento aumenta mais os números, isso tudo é tão importante quanto saber QUALQUER outra coisa da vida dele, porque TUDO dele me interessa e importa, e a diabetes, como ele mesmo me disse, é só um detalhe, não é o que o define….

Desculpe, mas sou apaixonada por esse menino.

Vivi, continue assim, inspirando sempre…
Força sempre, bjos

Ah, o vídeo das meninas está AQUI.

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